Psicoterapia

A depressão é um transtorno mental prevalente e significativo que tem a capacidade de interferir de maneira substancial nas atividades cotidianas dos indivíduos. Frequentemente, ela se apresenta como uma comorbidade, ou seja, ocorre em conjunto com outros transtornos ou como consequência de um transtorno primário.

As condições clínicas frequentemente associadas à depressão incluem doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca, disfunções endocrinológicas/hormonais, distúrbios neurológicos, patologias renais, síndromes dolorosas crônicas e obesidade.

Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da depressão incluem um histórico familiar de transtornos mentais, a presença de estresse crônico, ansiedade persistente/transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno obsessivo compulsivo, sedentarismo, experiências de abuso e o uso de substâncias, como tabaco, álcool e drogas ilícitas.

Traumas de natureza física ou psicológica também desempenham um papel importante no desenvolvimento de um quadro depressivo. É importante ressaltar que a depressão é uma doença séria. Por isso, é essencial buscar um tratamento adequado, aliado a terapias complementares. Meu trabalho consiste em oferecer suporte e estratégias para a gestão dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida do paciente.

O medo e a preocupação são sintomas centrais da ansiedade, que é uma resposta fisiológica normal, mas pode tornar-se patológica quando ultrapassa o natural, prejudicando a qualidade de vida. Essa condição pode desencadear reações motoras, como fuga ou luta, e aumentar os níveis de cortisol, levando a comorbidades, como a atrofia do hipocampo, devido à ativação crônica do sistema nervoso autônomo simpático.

A ansiedade patológica causa sintomas físicos (taquicardia, falta de ar, sudorese) e psicológicos (medo extremo, insônia), podendo estar relacionada a outros transtornos, como fobias e transtornos de estresse pós-traumático, afetando negativamente a autoestima, a socialização e a memória.

O meu objetivo é implementar estratégias comportamentais adaptativas que ajudem o paciente a lidar com suas inseguranças, utilizando técnicas para modificar pensamentos disfuncionais e promover autoconhecimento e habilidades de enfrentamento, com o intuito de ajudá-lo a se reconectar com sua realidade e questionar a validade de seus medos e inseguranças.

"Refletindo sobre o passado, percebo que nada vale tanto quanto olhar para frente. Nada vale tanto para que você reveja águas passadas. O importante não é remoer as dores passadas nem tão pouco ruminar o que já se foi, mas sim ver o nascer do sol e aproveitar a nova oportunidade para recomeçar" - (Psi. Ana Souza).

"Seja você mesma, não busque validação nas pessoas. Não permita que pessoas definam seu caminho. Em vez disso, ouça sua voz interior e faça o que verdadeiramente deseja. Questione seus pensamentos, reflita sobre suas escolhas. Este é o melhor momento? Isso é o melhor agora? Confie em si mesma.

Aprenda a ter fé em sua capacidade de tomar decisões e trilhar seu próprio caminho. Não olhe para trás, a não ser para lembrar das conquistas que você já alcançou. Viva intensamente, aproveite cada momento que você pode apreciar, seja ele bom ou ruim. A vida é um ciclo de altos e baixos, como as estações do ano. Há tempos de desafios e tempos de florescer.

Há tempo de chuva, de seca, perdas dos frutos, das plantações, mas também há tempo das colheitas dos frutos desses tempos: A maturidade, experiências, resiliência, paciência, compreensividade, humildade e amor-próprio. Você é o artista da sua própria história, o autor do seu destino. Não deixe que ninguém mais defina sua narrativa. Pinte seu quadro com as cores da sua alma e viva sua vida com autenticidade. Apenas viva, sem medo de ser você mesma. Passe pelo processo, mas não demore nele". - (Psi. Ana Souza).

"Pare e dê uma chance a si mesmo" - (Aaron Beck).